Doha, a capital do Qatar, está tão distante geograficamente do Brasil quanto em termos de cultura. Homens vestindo túnica branca, chinelo e turbante e mulheres de preto, cobertas da cabeça aos pés, circulam por antigos souqs, shoppings nababescos, prédios arrojados, restaurantes estrelados e aterros marítimos ousados.

Futura sede da Copa do Mundo de 2022, o Qatar vem criando estrutura e meios para tornar-se um polo cultural, educacional e tecnológico dentro do Oriente Médio, mais ou menos nos mesmos moldes que seus vizinhos dos Emirados Árabes

É possível avistar de longe o prédio do Museu de Arte Islâmica. É uma construção magnífica assinada pelo mesmo arquiteto que fez a pirâmide do Louvre, em Paris. No primeiro andar exibições temporárias dividem o espaço com um auditório e com uma loja de souvenires. No segundo e no terceiro encontram-se peças de arte islâmica, do Irã, Ásia Central, Egito, Síria e Turquia.

Outra atração imperdível é a antiga área onde os beduínos faziam troca de mercadorias e que hoje se transformou num mercado enorme com um labirinto de ruas repleto de lojas – o Souq Waqif. Ali encontra-se de tudo, desde especiarias, frutas secas, perfumes, ferramentas, tecidos, roupas, sapatos até artigos árabes como incensos, cestos e trajes locais. Quando cansar da caminhada opções de restaurantes não faltam por ali.

Se quiser experimentar a agitada noite de Doha com suas casas noturnas, não esqueça de levar seu passaporte. As regras para admissão de convidados nas casas noturnas são bem rígidas e controladas por lei.

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